domingo, 26 de dezembro de 2010

UMA VIAGEM AO INFERNO CARIOCA-parte 1


esse seria um dia agitado para todos nos
isso sabiamos
felipe e eu esperavamos em casa a chegada de lucas
q estava vindo do leblom trazendo nosso "bagulho" da famosa cruzada
pelomenos isso era oq pensavamos

-o cara disse q tinha acabado!
foi oq ele disse ao chegar

desapontados fomos ao encontro de cristiano
haviamos combinado de arranjar uma 51 nos arredores da estrada do itanhanga
chegando a uma comunidade chamada tijuquinha
nao encontramos nada aberto
fomos ate o final e voltamos
foi entao q percebemos um bar aberto no qual ainda nao tinhamos parado
exatamente onde encontramos!
pagamos 6 ou 8 reais pela garrafa, nao me lembro bem...
e voltamos para minha casa
preparamos um gummy e a madrugada foi chegando ao fim
a conversa foi fluindo ate q comentamos sobre a lapa
era o combinado, ir a lapa
cristiano por algum motivo nos alertou de q isso nao daria certo
estranhamos e perguntamos: pq?
ele nao sabia responder apenas achava q nao daria certo
pena q nao o ouvimos
ms quem daria atençao a o alerta de um bebado q nem sabe pq esta alertando?
assim o dia começou e logo fomos dormir
acordamos de tarde
assistimos a videoclipes, conversamos, coisa e tal...
ate q a namorada do luke(lucas) chegou chorando
com a mochila nas costas eu e felipe esperamos luke kelly terminarem a conversa
e partimos rumo ao largo da barra onde encontrariamos o bando e de la partiriamos para a lapa
no caminho perguntei ao luke: -pq ela estava chorando?
ele respondeu
-ela passou pelo cemiterio do pai dela hj
respondi - saquei...
entao... mais nada de importante aconteceu no caminho
mas aquilo foi um marco negativo no inicio do nosso trajeto
chegando no largo a kelly foi embora
o bando foi aparecendo aos poucos
nao demorou ja estavamos no ponto de onibus
depois sentamos um pouco distantes comparado com o de costume
oq causou um silencio desagradavel
eu disse pro luke
-e a sua amiga q agente vai encontrar la? liga pra ela.. diz pra ela nao se esquecer de trazer a "parada"
foi oq ele fez..
e depois disse
-ela ta fazendo uma social em casa, nao vai dar pra aparecer la.
mais uma vez
ficamos desapontados
ms chegando ao nosso ponto
fiquei um pouco assustado ao caminhar por aquelas ruas desertas durante a noite
mas logo chegamos a uma rua movimentada
durante o caminho reparei numa poça de sangue no chao
fiquei olhando pra ela enquanto caminhava
e quando levantei a cabeça vi os arcos da lapa
foi um momento magico e assustador
avistamos a multidao oq me despertou euforia
fomos ate o gramado
la fiquei olhando ao meu redor
reparando nas pessoas alegres
punks e skinheads q dividiam o mesmo espaço
um bebado atirado ao chao com sangue escorrendo pela testa
supostos assaltantes atentos como urubu sobrevoando a carniça
eu ja estava naquele inferninho chamado lapa
e estava na hora de me envolver de algum modo